PEDAGOGIA

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

DICIONÁRIO BREVE DE PEDAGOGIA LETRA B


Behaviorismo - Corrente da psicologia, também denominada de comportamentalismo, que considera que a psicologia só pode estudar os comportamentos directamente observáveis. Esta corrente foi criada a partir dos estudos de John Watson e Ivan Pavlov, no início do século XX. A teoria do reflexo condicionado, elaborada por Pavlov, que define o comportamento como o conjunto das reacções ou respostas exteriores e observáveis de um organismo a um estímulo, constitui um dos elementos principais do behaviorismo clássico. Ver Skinner.

Bem - O bem é tudo aquilo que humaniza o homem, o torna mais livre, mais rersponsável e mais conforme ao respeito pela Lei Moral.

Bettelheim (Bruno) - Nasceu em Viena, em 1903 e fixou-se nos Estados Unidos da América onde ensinou, deu conferências e publicou diversos livros sobre psicanálise e educação. Foi o fundador da chamada Escola Ortogenética de Chicago. A sua teoria originou diversas críticas nos meios pediátricos por causa das suas concepções estruturalmente psicogenéticas que atribuíam o autismo a causas puramente psicológicas. As suas obras principais foram: Les Enfants du Rêve (Paris, R. Laffont,
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1971); Le Coeur Conscient (Paris, R. Laffont, 1972); La Forteresse Vide (Paris, Gallimard, 1974); Un Lieu ou Renaître (Paris, R. Laffond, 1975).

Binet (Alfred) - Nasceu em 1857 e morreu em 1911. É considerado o pai da psicologia experimental em França. O seu nome ficou ligado à escala métrica da inteligência, cujo primeiro esboço desenvolveu, em 1905, com o seu colaborador Simon. O teste de Simon-Binet destinava-se a detectar as crianças que não eram capazes de seguir uma escolaridade regular e que deviam ser encaminhadas para as escolas especiais.

Bloom (Benjamin) - Psicólogo norte-americano, professor na Universidade de Chicago, que concebeu uma importante taxonomia dos objectivos educacionais, tendo exercido uma influência fundamental nos processos de planificação e avaliação do ensino. A criação do modelo de ensino para a mestria foi outro dos seus importantes contributos para as Ciências da Educação. As suas principais obras foram: Stability and Change in Human Characteristics, Human Characteristics and School Learning e Taxonomy of Educational Objectives.
Ver Modelo de Ensino para a Mestria.

Bons costumes nas escolas - As relações entre os professores e os alunos sofreram mudanças profundas nos últimos vinte anos. Há vinte anos, verificava-se uma situação injusta , em que o professor tinha todos os direitos e o aluno só tinha deveres e podia ser submetido aos mais variados vexames. Presentemente, observamos outra situação, igualmente injusta, em que o aluno pode permitir-se, com bastante impunidade, diversas agressões verbais, físicas e psicológicas aos professores ou aos colegas, sem que na prática funcionem os mecanismos de arbitragem teoricamente existentes. É fácil verificar a inexistência de códigos de conduta nas escolas públicas. Como reacção salutar ao quadro normativo de tipo ditatorial, vigente em Portugal no período de 1926 a 1974, nem o Ministério da Educação nem os professores têm levado a sério a necessidade de criação de códigos de conduta na escola. Contudo, passados 21 anos após a reintrodução do regime democrático em Portugal, um tal receio parece-nos completamente infundado. Portugal vive num regime de democracia madura e as situações de indisciplina nas escolas tornaram-se de tal forma graves que colocam em risco a aprendizagem dos alunos. O Instituto de Inovação Educacional publicou, no final de 1995, uma brochura, da autoria de Natércio Afonso, com o título "A Imagem Pública da Escola", na qual dá conta de uma sondagem realizada em Portugal acerca de alguns problemas que afectam a escola actual. Com efeito, o problema número um, identificado pela sondagem, relaciona-se com a indisciplina e a ausência de valores na escola. Este estudo confirma os resultados a que chegaram idênticas sondagens realizadas noutros países da Europa e nos EUA. O estado e o sistema público de educação - pago através dos impostos de todos - não podem eximir-se à urgentíssima tarefa da educação cívica das novas gerações. Evidentemente que a educação cívica é muito mais do que códigos de conduta e de bons costumes. Passa também pelo conhecimento das instituições democráticas e pela adopção dos valores democráticos. Contudo, na ausência de uma cultura de bons costumes, é completamente impossível qualquer esforço de educação cívica nas escolas, por mais disciplinas ou espaços interdisciplinares que sejam criados, pela simples razão de que o clima e a atmosfera da escola são essenciais na prossecução dessa tarefa. As boas maneiras são um conjunto de práticas que funcionam como a moldura normativa para o código de conduta da escola. Numa sociedade democrática como a nossa existe um consenso grande acerca do que são as boas maneiras. Todos nós - independentemente do grupo social ou étnico -
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concordamos em que a vida em sociedade se torna mais fácil quando as pessoas 1) esperam pela sua vez; 2) não interrompem quem está no uso da palavra; 3) evitam usar palavrões em público; 4) dão os bons dias ou as boas tardes quando se cruzam com outras pessoas ou acabam de chegar a um determinado lugar; 4) dão o lugar às pessoas idosas, doentes ou deficientes; 5) resolvem os diferendos sem o uso de agressões verbais ou físicas; 6) não falam mal de pessoas ausentes; 7) não prometem aquilo que não são capazes de cumprir, etc. Um verdadeiro programa de educação cívica nas escolas não pode prescindir de um código de conduta que incorpore aquelas e outras boas maneiras.
Ver Modelo de Educação de Carácter.

Boudon (Raymond) - Sociólogo francês, nascido em Paris, em 1934. Professor na Sorbonne e na Universidade de Genève, Boudon é membro do Institut de France, da American Academy of Arts and Sciences e da Academia de Ciências de S. Petersburg. Principais obras: L`Inégalité des Chances (Paris, Hachette, 1985), Effects Pervers et Ordre Social (Paris, PUF, 1989), La Logique du Social (Paris, Hachette, 1983), Dictionnaire Critique de la Sociologie (Paris, PUF, 1990), La Place du Désordre (Paris, PUF, 1990). Raymon Boudon é um dos expoentes da teoria sociológica intitulada de individualismo sociológico.

Bourdieu (Pierre) - Sociólogo francês , nascido em 1930, professor na Escola de Altos Estudos de Paris, que desenvolveu, durante os anos 60 e 70, a teoria da reprodução social, mostrando a existência de uma relação entre classe social e carreira escolar e acentuando o peso da herança cultural nos processos de selecção escolar. É autor de uma vasta obra, com destaque para Les Héritiers, les Étudiants et la Culture (em colaboração com J-C. Passeron), Ed. Minuit, 1964 e L`Amour de l`Art, les Musées et leur Public (em colaboração com A. Dardel e D. Schanpper), Ed. Minuit, 1966. A questão essencial na teoria da reprodução social é a relação entre o sistema de ensino e o sistema social. Pierre Bourdieu considera que a origem social marca a carreira escolar e a carreira profissional das pessoas. Contudo, para além da classe social há que contar com a influência da herança cultural. Com efeito, há alunos que possuem um elevado “capital cultural”, os chamados “herdeiros”, que lhes traz enormes vantagens durante a sua carreira escolar. A escola tende a valorizar os alunos que dão mostras de possuir o “capital cultural” necessário para vencer. O ensino produz uma “linguagem escolar” que está próxima do “capital cultural” dos “herdeiros” Assim sendo, para os alunos privados do “capital cultural”, a aprendizagem da cultura escolar é uma conquista difícil, enquanto que para os “herdeiros” é uma empresa mais fácil, uma vez que há proximidade entre o que aprendem em casa e aquilo que a escola valoriza.

Bruner (Jerome) - Psicólogo norte-americano, nascido em 1915, que exerceu uma enorme influência no desenvolvimento dos modelos construtivistas e cognitivistas da aprendizagem. Os seus estudos, influenciados pela teoria cognitivista, trouxeram contributos importantes para o conhecimento dos processos de aprendizagem por descoberta e para a reforma curricular, realizada, nos anos 60, nos EUA. Principais obras: Possible Minds, Possible Words; Acts of Meaning; Studies in Cognitive Growth; Beyond the Information Given.
Ver Modelo Interactivo.

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