João
Bosco –
Pedagogo italiano, nascido em Becchi, em 16 de Agosto de 1815, oriundo de uma
família de camponeses humildes. Aos dois anos de idade ficou órfão de pai, o
que o obrigou a uma infância e adolescência carregadas de dificuldades. Aos 26
anos de idade, foi ordenado padre, logo após ter terminado os estudos
eclesiásticos. Exerceu o sacerdócio em Turim, onde se dedicará à assistência e
educação dos rapazes pobres da cidade. Os primeiros centros criados por João
Bosco foram os “oratórios festivos”, que funcionavam como locais de encontro
para rapazes sem abrigo. A partir desses centros, Dom Bosco criou a “Obra dos
Oratórios” que funcionava como internato para rapazes sem família e onde lhes
eram ensinadas as primeiras letras e lhes era proporcionada a aprendizagem de
um ofício. Em 18 de Dezembro de 1859, Dom Bosco consegue ver reconhecida a
“Congregação Salesiana” e, em 5 de Agosto de 1872, assiste à fundação do
Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, especialmente dedicado à protecção e
educação de raparigas carentes dos devidos apoios familiares. Em 1875, Dom
Bosco obteve autorização para expandir a “Congregação Salesiana” na América do
Sul, dando-se início à difusão mundial da sua obra pedagógica. Dom Bosco morreu
em 1888, com a idade de 73 anos.
A pedagogia de
Dom Bosco opunha o sistema preventivo ao sistema repressivo, tão em voga na sua
época, mostrando uma clara preferência pelo primeiro. Afecto, liderança
espiritual e comprometimento constituem o cerne da pedagogia de João Bosco.
Face aos erros e à indisciplina dos alunos, Dom Bosco exigia dos professores
bondade, persuasão e afecto. Razão, religião e amabilidade constituem a
trilogia que explica a permanência do legado do pedagogo cristão italiano.
Humanismo cristão, personalismo e respeito pela individualidade da pessoa,
apreço pelo trabalho e gosto pela comunhão dos valores cristãos tais são, ainda
hoje, os princípios orientadores dos colégios inspirados na pedagogia de João
Bosco. Alegria, familiaridade e assistência formam, igualmente, outra trilogia
presente nos meios educativos utilizados. Dom Bosco considerava que a educação
era coisa do coração e, por isso, a linguagem do coração devia ter preferência
face à linguagem do intelecto.
Juízo moral - Designa todas
as formulações emitidas por um sujeito com carácter de obrigação. O juízo moral
costuma surgir associado às afirmações sobre questões de natureza do dever ser.
Kohlberg concebeu uma teoria dos estádios do desenvolvimento moral com base na
complexidade e adequação dos juízos morais emitidos pelos sujeitos quando
confrontados perante dilemas morais.
Ver Kohlberg.
Jung (Carl
Gustav) -
Nasceu em 1875, na Suiça e morreu em 1961. Fez o curso de medicina e pós-graduações
em psiquiatria. Encontrou-se com Freud em 1906, mas desenvolveu uma concepção
diferente de psicanálise. Jung opunha-se à explicação sexual das neuroses.
Muito interessado pelo estudo das religiões - Jung era filho de um pastor
protestante - procurou conciliar a psicanálise com a mitologia, o cultismo e as
filosofias orientais. Trabalhou em Zurique durante muitos anos, tendo aí
fundado um instituto psicanalítico com o seu nome. Principais obras: Problèmes
de l`Âme Moderne (Paris, Buchet-Chastel, 1961); Psychologie de
l`Èducation (Paris, Buchet-Chastel, 1963); Types Psychologiques (Genève,
Librairie de L`Université, 1950); Psychologie de l`Inconscient (Paris,
Buchet-Chastel, 1963); Ma Vie (Paris, Gallimard, 1966).
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