PEDAGOGIA

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

DICIONÁRIO BREVE DE PEDAGOGIA LETRA Q


Qualidade na educação - O vocábulo qualidade pode ser objecto de várias interpretações. Geralmente, significa aquilo um atributo específico de uma coisa ou de um ser que os distingue dos outros. Qualidade também pode ser sinónimo de excelência, atributo natural que caracteriza o que é essencial e distingue pessoas ou coisas. A qualidade da educação pode ser vista em sentido técnico-instrumental ou em sentido axiológico. No primeiro caso, refere-se a características ou factores que contribuem para a eficácia do ensino, ou seja, para levar a bom termo a missão e os objectivos da organização. No segundo caso, estamos a referir-nos não aos métodos e meios de ensino, mas não à regionalização! ao valor intrínseco e à essência do ensino. A preocupação coma qualidade na educação remonta à era industrial, mas tem vindo a intensificar-se à medida que os estados modernos começaram a gastar uma grande parte da riqueza nacional no financiamento dos sistemas públicos de educação. Quando um país de fracos recursos naturais, como é o caso de Portugal, gasta anualmente 5.5% do Produto Interno Bruto com o sistema público de educação, a questão da qualidade, ou seja da eficácia das organizações escolares na prossecução dos seus fins e objectivos, torna-se uma questão crucial, porquanto há que justificar a cada vez maior contribuição dos cidadãos no financiamento das escolas públicas. Os autores marxistas e neo-marxistas têm vindo a fazer a crítica da noção de qualidade da educação associada à eficácia das organizações na prossecução dos seus fins e objectivos, considerando que não é possível a identificação de critérios objectivos de qualidade nem de indicadores objectivos da mesma. Contudo, as correntes neo-liberais, cujo peso nas opiniões públicas ocidentais aumentou na década de 90, têm vindo a chamar a atenção para a necessidade de justificar os gastos com a educação pública, rentabilizando melhor os meios e obrigando as organizações escolares a prestar contas aos cidadãos e contribuintes. Para além da especificação dos indicadores de qualidade, os quais são essenciais para clarificar a prestação de contas e para responsabilizar as direcções das escolas, começou a falar-se, cada vez mais, na necessidade de criação de círculos de qualidade e no estabelecimento de padrões de desempenho conducentes à eliminação dos desperdícios e à excelência dos processos organizacionais. Estes autores que defendem a economia de mercado, numa palavra, todos os adeptos do liberalismo e do capitalismo liberal, têm vindo a afirmar que a eficácia das organizações escolares depende de lideranças escolares profissionalizadas, exigentes, rigorosas e fortes e da avaliação do desempenho dos profissionais da educação, de forma a premiar os mais dedicados e competentes. Ora, a existência de lideranças educativas fortes e competentes não se compadece com o sistema autogestionário em vigor nas escolas públicas portuguesas, sistema esse que favorece o corporativismo docente, promove uma cultura organizacional minimalista e igualitária e desincentiva a procura da excelência e da qualidade. A preocupação pela qualidade da educação é uma constante de todos os sistemas educativos europeus. Essa preocupação tem passado não só pelo crescente profissionalismo das lideranças escolares, mas também pelo desenvolvimento de estudos comparativos internacionais, com base em indicadores comuns de qualidade.
Ver Excelência na Educação, Livre Escolha das Escolas e Indicadores de Qualidade.

Quatro virtudes cardinais – Platão é justamente considerado o filósofo que melhor descreveu as quatro virtudes cardinais, consideradas durante muitos séculos, a essência de toda a educação moral. Para além da justiça, Platão considerava, também, a
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temperança, a coragem e a prudência. A justiça faz parte da moral social, a coragem e a temperança fazem parte da moral pessoal e a prudência limita-se a assegurar a autenticidade das outras virtudes.
Cada uma destas virtudes anda associada a outras, igualmente importantes em qualquer programa de educação moral. A prudência é a virtude da razão prática, ordena a direcção da nossa conduta e consiste na recta noção do que se deve fazer. A prudência ajuda-nos a actuar bem. Associadas à prudência, temos as seguintes virtudes: precaução, previsão, docilidade e circunspecção. A justiça anda associada à gratidão, equidade e liberalidade. A coragem é a virtude que faz vencer as dificuldades e os perigos, ajudando a pessoa a resistir aos apetites e às paixões. Associadas à coragem, temos as seguintes virtudes: perseverança e paciência. A perseverança é a capacidade de não desistir face às contrariedades. A paciência ajuda a suportar as adversidades. A temperança é a virtude que leva à moderação dos prazeres e dos apetites. A temperança ajuda a combater a avidez, a cobiça, a ostentação e a vanglória. Situa-se na linha aristotélica do justo meio. Associadas à temperança, temos as seguintes virtudes: moderação, sobriedade, pudor, humildade, clemência e modéstia. A humildade é o reconhecimento das próprias limitações e a atitude de não ir além daquilo que é permitido pela lei moral.
Ver Virtude.

Questionário - Instrumento de recolha de dados, concebido de um forma estruturada e dirigida, em função dos objectivos da investigação e das questões particulares. Os itens que compõem o questionário podem ser de resposta livre ou de resposta fechada. A elaboração de um questionário exige o respeito por uma técnica bastante complexa que obriga a uma determinada ordem das questões e uma determinada forma de apresentação.
Ver População e Amostra.

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